sexta-feira, 21 de junho de 2013

A VIDA SE RENOVA EM CADA AMANHECER



A vida se renova a cada amanhecer...
e Deus nos concede a oportunidade de recomeçar sempre!

A vida se renova em cada ser que nasce...
e vamos entendendo a grandeza do milagre da vida!

A vida se renova em cada experiência vivida...
e com o aprendizado, vamos transformando nossa forma de pensar, ser e agir!

A vida se renova em cada sorriso...
e sementes de ternura, amor e esperança vão sendo espalhadas!

A vida se renova em cada órgão transplantado...
e acontece o resgate de muitas vidas que recuperam a esperança de viver!

A vida se renova em cada gota de sangue doado...
e através deste desse gesto de amor-doação vidas são salvas!

A vida se renova em cada criança adotada...
e muitas vidas são enriquecidas pelo acolhimento e pelo amor recíproco!

A vida se renova em cada gesto de solidariedade...
e o sofrimento de muitas pessoas é amenizado!

Renovar requer ação...
E muitas vezes precisamos mudar de rumo e de direção.

Precisamos abrir nosso coração...
Para tornar nossa vida e de nossos semelhantes mais feliz.


"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito".  

quarta-feira, 19 de junho de 2013

POEMA


               UM OLHAR DE 360°

Um dia amei alguém
alguém que nunca soube me amar
mas, eu amei esse alguém que aos cículos e raios se entregou
seguiu uma reta infinita e sumiu
eu fiquei ali na parelela
não sabia o que fazer
em um ponto me encontrei
deste ponto a que me reapaixonei
de um ponto a outro ponto
em uma semi-reta caminhei
em um giro de 360º
um círculo formei
ao qual eternamente viverei.

Olga Karina

sábado, 15 de junho de 2013

PLANO DE AULA

PLANO DE AULA


TEMA: “Equações do 2º Grau”.

TURMA: 9º Ano, 8ª série.

DURAÇÃO: 2 semanas.

OBJETIVO GERAL: pretende-se que os alunos resolvam situações, inclusive geométricas, que possam ser traduzidas por meio de equações do 2º grau, obtendo as raízes por diferentes métodos, e discutam o significado dessas raízes em confronto com a situação proposta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: compreender a linguagem algébrica na representação de situações e problemas geométricos; expressar situações envolvendo equações de 2º grau na forma algébrica; resolução de equações de 2º grau pela fórmula de Bhaskara; utilizar a linguagem algébrica para exprimir a área e o perímetro de uma figura plana; capacidade de interpretar enunciados; transpor idéias relacionadas à álgebra para a geometria; generalização e organização de dados a partir de certa propriedade.

JUSTIFICATIVA: busca-se evidenciar os princípios norteadores do presente currículo, destacando-se a contextualização dos conteúdos, as competências pessoais envolvidas, especialmente as relacionadas à leitura e à escrita matemática, bem como os elementos culturais internos e externos à Matemática.

MATERIAL: internet, filme “Esse tal de Bhaskara”, xerox do texto “A equação do segundo grau” de Elon Lages Lima, giz, lousa, caderno e caderno do aluno (Volume 2, Situação de Aprendizagem 1, Atividades 1 à 5).

METODOLOGIA: em uma roda de conversa apresenta-se o tema a ser trabalhado, investiga-se o que já sabem sobre o assunto, quem já ouviu falar, o que são equações, como as reconheço, como as resolvo (recordando as equações de 1º grau), quando as utilizo,...
   Em um segundo momento dividi-se a sala em grupos de 4 alunos cada e na sala de informática eles vão pesquisar sobre o assunto, consultando sites, bibliotecas virtuais, google,... Voltaremos a sala de aula e cada grupo apresentará o que pesquisou e o professor como mediador socializará e intervirá quando necessário.
   Em um terceiro momento na sala de vídeo assistirão ao filme “Esse tal de Bhaskara”. Na sala de aula discutiremos o que foi assistido, os problemas resolvidos, ausência de notação algébrica na Mesopotâmia; na Grécia a equação quadrática através de elementos geométricos (perímetro, área); os árabes com o completar de quadrados; na Europa surge a notação algébrica; e finalmente no Brasil surge a fórmula de Bhaskara (ax² + bx + c = 0). Após essa explanação são discutidas na lousa as duas equações apresentadas no filme (x² + 100x – 7500 = 0 e x² + 8x – 9 = 0). Passamos algumas equações para serem resolvidas no caderno; após a correção fazemos a leitura compartilhada do texto “A equação do segundo grau” de Elon Lages Lima para complementar o filme e a explicação.
   Em um quarto momento, resolveremos o caderno do aluno: na atividade 1, trabalhamos problemas e outros tipos de equações que podem ser traduzidos por meio de equações do 2º grau e discutindo meios de resolve-las; na atividade 2, trabalhamos a combinação da linguagem geométrica e algébrica; na atividade 3, trabalhamos situações-problemas que envolvem resoluções através de equações do 2º grau; na atividade 4 e 5, trabalhamos a resolução de equações do 2º grau por Bhaskara.

AVALIAÇÃO: será observado: o desempenho do aluno na roda de conversa; sua participação, desenvoltura e exposição do conteúdo pesquisado; sua opinião e comentários do filme e do texto.  Correção: dos exercícios propostos pelo professor no caderno; e as atividades do caderno do aluno. Prova Individual: com exercícios de equações do 2º grau resolvidos por Bhaskara e situações-problemas onde os alunos escolhem a forma que quiserem para resolvê-los.

RECUPERAÇÃO: caso os alunos apresentem dúvidas por dificuldades nos processos algébricos, geométricos, produtos notáveis e potências; o professor retomará tal conteúdo utilizando o livro didático para explicação e resolução de atividades lá propostos; e aplicar uma outra prova com exercícios parecidos para observar se houve melhora e entendimento. Caso os alunos apresentem dúvidas por dificuldades na aplicação de Bhaskara, daremos seqüência no caderno do aluno, atividades 6 à 20, pois a fórmula estará mais detalhada e com exercícios contextualizados; e no final aplicamos uma prova com situações-problemas que envolvam Bhaskara.
A FÓRMULA DE BHASKARA
       Textos babilônios, escrito há cerca de 4000 anos, já faziam referência à resolução de problemas do 2º grau.
        Um dos problemas mais comuns nesses escritos era o que tratava da determinação de dois números, quando conhecidos a soma e o produto deles. A resolução desses problemas era estritamente geométrica : consideravam o produto dos dois números como a área, e a soma como o semiperímetro de um retângulo. As medidas dos lados do retângulo correspondiam aos números dados, que eram sempre naturais.
         Esse tratamento geométrico dado aos problemas do 2º grau era longo e cansativo, o que levou os gregos - e posteriormente os árabes - a buscarem um procedimento mais metódico para resolver tais problemas.
          No século IX, al-Khowarizmi, matemático árabe, desenvolveu um processo para a resolução de problemas do 2º grau,  que deu início à chamada álgebra geométrica.
          No século XII, baseado nos estudos feitos por al-Khowarizmi, o matemático hindu Bhaskara apresentou um processo puramente algébrico que permitia resolver qualquer do 2º grau. Ele chegou a uma fórmula que é usada até hoje  e que ficou conhecida como fórmula resolutiva de Bhaskara para equações do 2º grau.

                                                                                           Lúcia Rodrigues de Souza Salles.

As possibilidades formativas e investigativas da narrativa em educação matemática.


     Se observarmos o ser humano em diferentes momentos de sua trajetória, percebemos que estando este em idade infantil, adolescente ou adulta, o contar histórias faz parte natural de sua existência. Desde pouca idade, estamos contando aos outros nossas histórias e nos envolvendo de maneiras diversas, com suas histórias. A percepção desse  fenômeno nos tem motivado a tentar compreender e investigar a potencialidade das narrativas nos diferentes contextos em que a matemática e a educação se fazem presentes.
     Muitos de nós, professores, ao ensinar matemática em sala de aula, frequentemente passamos pela desagradável sensação de estar falando para as paredes ou de perceber que nossas palavras não encontravam eco no pensamento e nas vozes dos alunos. E ficamos surpresos quando alguns de nós alunos conseguem estabelecer melhor do que nós a comunicação e a interlocução com seus colegas sobre o mesmo assunto de ou sobre que havíamos falado.
     Experiências em sala de aula em ambiente de pesquisa podem ilustrar o potencial da narrativa para o ensino e aprendizagem da matemática. Nada mais natural do que adotar a narrativa para tentar dar sentido a uma experiência educativa ou a uma prática social. As salas de aula podem ser vistas como  práticas sociais complexa em que professores, alunos e por vezes pesquisadores estão tentando compreender e construir significados. É assim que alguns professores de matemática, em sala de aula, experiências de contar e narrar ao outro, pois está, além de formativas, podem também, ajudar na aquisição significativa do conhecimento matemático.
     A narrativa, representa o modo fecundo e estratégico, seja na produção de sentido à experiência humana, seja na investigação metódica,  isto é,  na produção de análises e interpretações que atribuem os próprios sujeitos da experiência. Entretanto, cabe esclarecer que tanto a produção de narrativas quanto ao desenvolvimento de pesquisas narrativas não são práticas fáceis. Ambas demandam do narrador e/ou pesquisador um forte diálogo entre teoria e prática, ou melhor, entre a experiência particular de vida de cada um e o movimento histórico cultural das práticas sociais das quais faz parte.

                                                                                                 Lúcia Rodrigues de Souza Salles.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Texto Matemático

O quadrado convencido

Era uma vez um quadrado que era muito convencido.Vangloriava-se de que sem ele não haveria cubos, pirâmides quadrangulares e muito mais. Mas um dia, um triângulo cansado de tanta presunção foi falar com ele:
− Por que estás sempre com esse ar superior? − perguntou o triângulo.
− Porque sou indispensável. − explicou o quadrado. − Não sei se já reparaste mas, sem mim, no Egipto não haveria pirâmides! És cego?
− Tu é que pareces cego de vaidade! Não te apercebeste que, nós, os triângulos, somos as faces laterais das pirâmides? − questionou o triângulo.
− Sim, mas eu também estou na pirâmide, sou a base. Sem mim não haveria…
− Cala-te, que eu estou farto de te ouvir e sem ti haveria muita coisa! Tu tens que admitir que nas pirâmides estás no chão, na base quero eu dizer, e se tirarem uma fotografia às pirâmides, tu não apareces, pois estás por baixo!
Somos nós que percorremos o mundo, nas fotografias dos turistas.
− Mas toda a gente sabe que eu lá estou, e aliás sem mim…
− Pára! Eu já percebi que não mudas de ideias, mas olha, também há pirâmides triangulares! E esta, hem?
− Ora, ora se cortarem uma parte de mim, podemos ter uma pirâmide, meu caro, e não só, também é possível obter outros sólidos!
− És mesmo convencido! Sofres de “superioridade”?
− Bem, desculpa mas tenho de ir embora − gozou o quadrado. – Tenho uma sessão de autógrafos, sabes como é… Ai não, tu não sabes, aliás como poderias saber? É que eu tenho fãs, muitos fãs. Bye-bye!
Passados alguns dias, o quadrado ficou doente, uma forte constipação fê-lo ficar com os seus quatro ângulos rectos infeccionados, dois pareciam obtusos e os outros dois agudos. Coitado, estava feito num trapézio! Os serviços do quadrado foram então solicitados, pelos alunos de uma escola, numa tarefa de investigação matemática e não tinham quem o pudesse substituir. Foi então organizada uma reunião urgente entre polígonos:
− Como será que vamos substituir o quadrado? − perguntou o chefe que era um experiente icoságono.
 Já sei − exclamou um dos triângulos. − Nós, os triângulos, se nos juntarmos dois a dois formamos um quadrado!
Grita de um canto um preguiçoso triângulo obtusângulo e escaleno, tentando fugir ao trabalho:
− Não podem ser quaisquer triângulos!
Um hexágono irregular, habituado às irritações dos triângulos obtusângulos, compreendendo o que ele quis dizer, explicou melhor a sua ideia:
− Não se esqueçam que só aos triângulos rectângulos é que se pode atribuir
a tarefa de substituir o quadrado.
Timidamente, um losango questionou:
− E pode ser qualquer triângulo rectângulo?
Neste momento todos os triângulos começaram a tentar arranjar par, a encaixarem-se noutros triângulos, mas nem sempre resultava muito bem…
Depois de um grande corrupio, verificou-se que apenas os triângulos rectângulos e isósceles é que podiam transformar-se num quadrado.
E assim foi, foram então escolhidos dois triângulos deste tipo, eleitos entre todos os polígonos presentes na reunião, para substituir o quadrado. E pode dizer-se que a tarefa foi um êxito! Os triângulos rectângulos e isósceles, substituíram o quadrado na perfeição! Até houve quem não se apercebesse da inevitável troca.
Sabendo do que se passou, no dia seguinte, o quadrado foi falar com os triângulos substitutos, já com uma atitude bem diferente.
− Eeeuu…eeu…eu…eu soube que fostes vós, que me substituístes…
− Sim fomos nós, porquê? Vais criticar-nos, é? Achas que não estivemos à altura?
− N…não, antes pelo contrário, eu queria agradecer-vos. Eu fui muito injusto em relação aos triângulos e aos outros polígonos. Durante o período em que estive doente, pude reflectir um pouco, e cheguei à conclusão de que estava cego de presunção até à pontinha dos meus quatro vértices. Acho que aprendi uma lição, nenhum de nós é insubstituível no mundo dos polígonos, qualquer um de nós pode ser obtido por decomposição de outros polígonos, ou construído com a sua união. Agradeço-vos por terem sido solidários comigo, mesmo depois das minhas feias atitudes foram capazes de me substituir, não tentando colher quaisquer dividendos com isso. Isso sim é que é atitudes de polígonos amigos, amigos verdadeiros.
O quadrado foi sincero no seu pedido de desculpas e a verdade é que agora quadrados e triângulos parecem mais unidos. Até há quem os considere os melhores amigos. Nunca mais ninguém teve queixas do quadrado.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

POEMA


                                            TRIGONOMETRIA


Diga lá meu companheiro, diga lá meu amigão
Onde inicia a trigonometria
Que até o nome é complicado
Não deve ser tão fácil, não
Ela inicia no triângulo, não no agudo ou obtuso
É no triângulo retângulo.
E nesse triângulo tem esquema
Para resolver qualquer problema
É de Pitágoras o Teorema...
"A medida ao quadrado do lado maior que se chama hipotenusa
É igual à soma do quadrado dos lados menores
"
Quem não sabe aprenda
Quem já sabe usa.
O seno de x é o cateto oposto
sobre a hipotenusa
O cosseno de x é o cateto adjacente sobre a hipotenusa
E o que é a tangente?
É o cateto oposto sobre o adjacente...
E depois venha até o circulo
aprenda coma gente...
Secante, cossecante e a cotangente
E aprenda matemática de uma forma diferente...
Reinaldo Pardal (Antonina - PR)