sexta-feira, 21 de junho de 2013

A VIDA SE RENOVA EM CADA AMANHECER



A vida se renova a cada amanhecer...
e Deus nos concede a oportunidade de recomeçar sempre!

A vida se renova em cada ser que nasce...
e vamos entendendo a grandeza do milagre da vida!

A vida se renova em cada experiência vivida...
e com o aprendizado, vamos transformando nossa forma de pensar, ser e agir!

A vida se renova em cada sorriso...
e sementes de ternura, amor e esperança vão sendo espalhadas!

A vida se renova em cada órgão transplantado...
e acontece o resgate de muitas vidas que recuperam a esperança de viver!

A vida se renova em cada gota de sangue doado...
e através deste desse gesto de amor-doação vidas são salvas!

A vida se renova em cada criança adotada...
e muitas vidas são enriquecidas pelo acolhimento e pelo amor recíproco!

A vida se renova em cada gesto de solidariedade...
e o sofrimento de muitas pessoas é amenizado!

Renovar requer ação...
E muitas vezes precisamos mudar de rumo e de direção.

Precisamos abrir nosso coração...
Para tornar nossa vida e de nossos semelhantes mais feliz.


"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito".  

quarta-feira, 19 de junho de 2013

POEMA


               UM OLHAR DE 360°

Um dia amei alguém
alguém que nunca soube me amar
mas, eu amei esse alguém que aos cículos e raios se entregou
seguiu uma reta infinita e sumiu
eu fiquei ali na parelela
não sabia o que fazer
em um ponto me encontrei
deste ponto a que me reapaixonei
de um ponto a outro ponto
em uma semi-reta caminhei
em um giro de 360º
um círculo formei
ao qual eternamente viverei.

Olga Karina

sábado, 15 de junho de 2013

PLANO DE AULA

PLANO DE AULA


TEMA: “Equações do 2º Grau”.

TURMA: 9º Ano, 8ª série.

DURAÇÃO: 2 semanas.

OBJETIVO GERAL: pretende-se que os alunos resolvam situações, inclusive geométricas, que possam ser traduzidas por meio de equações do 2º grau, obtendo as raízes por diferentes métodos, e discutam o significado dessas raízes em confronto com a situação proposta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: compreender a linguagem algébrica na representação de situações e problemas geométricos; expressar situações envolvendo equações de 2º grau na forma algébrica; resolução de equações de 2º grau pela fórmula de Bhaskara; utilizar a linguagem algébrica para exprimir a área e o perímetro de uma figura plana; capacidade de interpretar enunciados; transpor idéias relacionadas à álgebra para a geometria; generalização e organização de dados a partir de certa propriedade.

JUSTIFICATIVA: busca-se evidenciar os princípios norteadores do presente currículo, destacando-se a contextualização dos conteúdos, as competências pessoais envolvidas, especialmente as relacionadas à leitura e à escrita matemática, bem como os elementos culturais internos e externos à Matemática.

MATERIAL: internet, filme “Esse tal de Bhaskara”, xerox do texto “A equação do segundo grau” de Elon Lages Lima, giz, lousa, caderno e caderno do aluno (Volume 2, Situação de Aprendizagem 1, Atividades 1 à 5).

METODOLOGIA: em uma roda de conversa apresenta-se o tema a ser trabalhado, investiga-se o que já sabem sobre o assunto, quem já ouviu falar, o que são equações, como as reconheço, como as resolvo (recordando as equações de 1º grau), quando as utilizo,...
   Em um segundo momento dividi-se a sala em grupos de 4 alunos cada e na sala de informática eles vão pesquisar sobre o assunto, consultando sites, bibliotecas virtuais, google,... Voltaremos a sala de aula e cada grupo apresentará o que pesquisou e o professor como mediador socializará e intervirá quando necessário.
   Em um terceiro momento na sala de vídeo assistirão ao filme “Esse tal de Bhaskara”. Na sala de aula discutiremos o que foi assistido, os problemas resolvidos, ausência de notação algébrica na Mesopotâmia; na Grécia a equação quadrática através de elementos geométricos (perímetro, área); os árabes com o completar de quadrados; na Europa surge a notação algébrica; e finalmente no Brasil surge a fórmula de Bhaskara (ax² + bx + c = 0). Após essa explanação são discutidas na lousa as duas equações apresentadas no filme (x² + 100x – 7500 = 0 e x² + 8x – 9 = 0). Passamos algumas equações para serem resolvidas no caderno; após a correção fazemos a leitura compartilhada do texto “A equação do segundo grau” de Elon Lages Lima para complementar o filme e a explicação.
   Em um quarto momento, resolveremos o caderno do aluno: na atividade 1, trabalhamos problemas e outros tipos de equações que podem ser traduzidos por meio de equações do 2º grau e discutindo meios de resolve-las; na atividade 2, trabalhamos a combinação da linguagem geométrica e algébrica; na atividade 3, trabalhamos situações-problemas que envolvem resoluções através de equações do 2º grau; na atividade 4 e 5, trabalhamos a resolução de equações do 2º grau por Bhaskara.

AVALIAÇÃO: será observado: o desempenho do aluno na roda de conversa; sua participação, desenvoltura e exposição do conteúdo pesquisado; sua opinião e comentários do filme e do texto.  Correção: dos exercícios propostos pelo professor no caderno; e as atividades do caderno do aluno. Prova Individual: com exercícios de equações do 2º grau resolvidos por Bhaskara e situações-problemas onde os alunos escolhem a forma que quiserem para resolvê-los.

RECUPERAÇÃO: caso os alunos apresentem dúvidas por dificuldades nos processos algébricos, geométricos, produtos notáveis e potências; o professor retomará tal conteúdo utilizando o livro didático para explicação e resolução de atividades lá propostos; e aplicar uma outra prova com exercícios parecidos para observar se houve melhora e entendimento. Caso os alunos apresentem dúvidas por dificuldades na aplicação de Bhaskara, daremos seqüência no caderno do aluno, atividades 6 à 20, pois a fórmula estará mais detalhada e com exercícios contextualizados; e no final aplicamos uma prova com situações-problemas que envolvam Bhaskara.
A FÓRMULA DE BHASKARA
       Textos babilônios, escrito há cerca de 4000 anos, já faziam referência à resolução de problemas do 2º grau.
        Um dos problemas mais comuns nesses escritos era o que tratava da determinação de dois números, quando conhecidos a soma e o produto deles. A resolução desses problemas era estritamente geométrica : consideravam o produto dos dois números como a área, e a soma como o semiperímetro de um retângulo. As medidas dos lados do retângulo correspondiam aos números dados, que eram sempre naturais.
         Esse tratamento geométrico dado aos problemas do 2º grau era longo e cansativo, o que levou os gregos - e posteriormente os árabes - a buscarem um procedimento mais metódico para resolver tais problemas.
          No século IX, al-Khowarizmi, matemático árabe, desenvolveu um processo para a resolução de problemas do 2º grau,  que deu início à chamada álgebra geométrica.
          No século XII, baseado nos estudos feitos por al-Khowarizmi, o matemático hindu Bhaskara apresentou um processo puramente algébrico que permitia resolver qualquer do 2º grau. Ele chegou a uma fórmula que é usada até hoje  e que ficou conhecida como fórmula resolutiva de Bhaskara para equações do 2º grau.

                                                                                           Lúcia Rodrigues de Souza Salles.

As possibilidades formativas e investigativas da narrativa em educação matemática.


     Se observarmos o ser humano em diferentes momentos de sua trajetória, percebemos que estando este em idade infantil, adolescente ou adulta, o contar histórias faz parte natural de sua existência. Desde pouca idade, estamos contando aos outros nossas histórias e nos envolvendo de maneiras diversas, com suas histórias. A percepção desse  fenômeno nos tem motivado a tentar compreender e investigar a potencialidade das narrativas nos diferentes contextos em que a matemática e a educação se fazem presentes.
     Muitos de nós, professores, ao ensinar matemática em sala de aula, frequentemente passamos pela desagradável sensação de estar falando para as paredes ou de perceber que nossas palavras não encontravam eco no pensamento e nas vozes dos alunos. E ficamos surpresos quando alguns de nós alunos conseguem estabelecer melhor do que nós a comunicação e a interlocução com seus colegas sobre o mesmo assunto de ou sobre que havíamos falado.
     Experiências em sala de aula em ambiente de pesquisa podem ilustrar o potencial da narrativa para o ensino e aprendizagem da matemática. Nada mais natural do que adotar a narrativa para tentar dar sentido a uma experiência educativa ou a uma prática social. As salas de aula podem ser vistas como  práticas sociais complexa em que professores, alunos e por vezes pesquisadores estão tentando compreender e construir significados. É assim que alguns professores de matemática, em sala de aula, experiências de contar e narrar ao outro, pois está, além de formativas, podem também, ajudar na aquisição significativa do conhecimento matemático.
     A narrativa, representa o modo fecundo e estratégico, seja na produção de sentido à experiência humana, seja na investigação metódica,  isto é,  na produção de análises e interpretações que atribuem os próprios sujeitos da experiência. Entretanto, cabe esclarecer que tanto a produção de narrativas quanto ao desenvolvimento de pesquisas narrativas não são práticas fáceis. Ambas demandam do narrador e/ou pesquisador um forte diálogo entre teoria e prática, ou melhor, entre a experiência particular de vida de cada um e o movimento histórico cultural das práticas sociais das quais faz parte.

                                                                                                 Lúcia Rodrigues de Souza Salles.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Texto Matemático

O quadrado convencido

Era uma vez um quadrado que era muito convencido.Vangloriava-se de que sem ele não haveria cubos, pirâmides quadrangulares e muito mais. Mas um dia, um triângulo cansado de tanta presunção foi falar com ele:
− Por que estás sempre com esse ar superior? − perguntou o triângulo.
− Porque sou indispensável. − explicou o quadrado. − Não sei se já reparaste mas, sem mim, no Egipto não haveria pirâmides! És cego?
− Tu é que pareces cego de vaidade! Não te apercebeste que, nós, os triângulos, somos as faces laterais das pirâmides? − questionou o triângulo.
− Sim, mas eu também estou na pirâmide, sou a base. Sem mim não haveria…
− Cala-te, que eu estou farto de te ouvir e sem ti haveria muita coisa! Tu tens que admitir que nas pirâmides estás no chão, na base quero eu dizer, e se tirarem uma fotografia às pirâmides, tu não apareces, pois estás por baixo!
Somos nós que percorremos o mundo, nas fotografias dos turistas.
− Mas toda a gente sabe que eu lá estou, e aliás sem mim…
− Pára! Eu já percebi que não mudas de ideias, mas olha, também há pirâmides triangulares! E esta, hem?
− Ora, ora se cortarem uma parte de mim, podemos ter uma pirâmide, meu caro, e não só, também é possível obter outros sólidos!
− És mesmo convencido! Sofres de “superioridade”?
− Bem, desculpa mas tenho de ir embora − gozou o quadrado. – Tenho uma sessão de autógrafos, sabes como é… Ai não, tu não sabes, aliás como poderias saber? É que eu tenho fãs, muitos fãs. Bye-bye!
Passados alguns dias, o quadrado ficou doente, uma forte constipação fê-lo ficar com os seus quatro ângulos rectos infeccionados, dois pareciam obtusos e os outros dois agudos. Coitado, estava feito num trapézio! Os serviços do quadrado foram então solicitados, pelos alunos de uma escola, numa tarefa de investigação matemática e não tinham quem o pudesse substituir. Foi então organizada uma reunião urgente entre polígonos:
− Como será que vamos substituir o quadrado? − perguntou o chefe que era um experiente icoságono.
 Já sei − exclamou um dos triângulos. − Nós, os triângulos, se nos juntarmos dois a dois formamos um quadrado!
Grita de um canto um preguiçoso triângulo obtusângulo e escaleno, tentando fugir ao trabalho:
− Não podem ser quaisquer triângulos!
Um hexágono irregular, habituado às irritações dos triângulos obtusângulos, compreendendo o que ele quis dizer, explicou melhor a sua ideia:
− Não se esqueçam que só aos triângulos rectângulos é que se pode atribuir
a tarefa de substituir o quadrado.
Timidamente, um losango questionou:
− E pode ser qualquer triângulo rectângulo?
Neste momento todos os triângulos começaram a tentar arranjar par, a encaixarem-se noutros triângulos, mas nem sempre resultava muito bem…
Depois de um grande corrupio, verificou-se que apenas os triângulos rectângulos e isósceles é que podiam transformar-se num quadrado.
E assim foi, foram então escolhidos dois triângulos deste tipo, eleitos entre todos os polígonos presentes na reunião, para substituir o quadrado. E pode dizer-se que a tarefa foi um êxito! Os triângulos rectângulos e isósceles, substituíram o quadrado na perfeição! Até houve quem não se apercebesse da inevitável troca.
Sabendo do que se passou, no dia seguinte, o quadrado foi falar com os triângulos substitutos, já com uma atitude bem diferente.
− Eeeuu…eeu…eu…eu soube que fostes vós, que me substituístes…
− Sim fomos nós, porquê? Vais criticar-nos, é? Achas que não estivemos à altura?
− N…não, antes pelo contrário, eu queria agradecer-vos. Eu fui muito injusto em relação aos triângulos e aos outros polígonos. Durante o período em que estive doente, pude reflectir um pouco, e cheguei à conclusão de que estava cego de presunção até à pontinha dos meus quatro vértices. Acho que aprendi uma lição, nenhum de nós é insubstituível no mundo dos polígonos, qualquer um de nós pode ser obtido por decomposição de outros polígonos, ou construído com a sua união. Agradeço-vos por terem sido solidários comigo, mesmo depois das minhas feias atitudes foram capazes de me substituir, não tentando colher quaisquer dividendos com isso. Isso sim é que é atitudes de polígonos amigos, amigos verdadeiros.
O quadrado foi sincero no seu pedido de desculpas e a verdade é que agora quadrados e triângulos parecem mais unidos. Até há quem os considere os melhores amigos. Nunca mais ninguém teve queixas do quadrado.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

POEMA


                                            TRIGONOMETRIA


Diga lá meu companheiro, diga lá meu amigão
Onde inicia a trigonometria
Que até o nome é complicado
Não deve ser tão fácil, não
Ela inicia no triângulo, não no agudo ou obtuso
É no triângulo retângulo.
E nesse triângulo tem esquema
Para resolver qualquer problema
É de Pitágoras o Teorema...
"A medida ao quadrado do lado maior que se chama hipotenusa
É igual à soma do quadrado dos lados menores
"
Quem não sabe aprenda
Quem já sabe usa.
O seno de x é o cateto oposto
sobre a hipotenusa
O cosseno de x é o cateto adjacente sobre a hipotenusa
E o que é a tangente?
É o cateto oposto sobre o adjacente...
E depois venha até o circulo
aprenda coma gente...
Secante, cossecante e a cotangente
E aprenda matemática de uma forma diferente...
Reinaldo Pardal (Antonina - PR)

domingo, 9 de junho de 2013

CRÍTICA

                           APRENDER A SONHAR....

   Segundo Contardo Calligaris, "a literatura é um meio de aprender a sonhar". Existem livros, contos, fábulas que nos levam a sonhar, inventar, sair do nosso mundo e nos projetarmos a "vida do livro", o "cenário que imaginamos",...
   Há histórias do passado que nos projetam até lá, e se usarmos nas aulas para aplicar um conceito, ou ensinar um conteúdo, às vezes se torna mais fácil, pois passa a ser atraente e curiosa como muitas histórias que estão postadas nesse blog, leiam e sonhem com o mundo maravilhoso da Matemática!

sábado, 8 de junho de 2013

MÚSICA

                AULA DE MATEMÁTICA

   Pra que dividir sem raciocinar
   Na vida é sempre bom multiplicar
   E por A mais B
   Eu quero demonstrar
   Que gosto imensamente de você


   Por uma fração infinitesimal,
   Você criou uma caso de cálculo integral
   E para resolver este problema
   Eu tenho um teorema banal


   Quando dois meios se encontram desaparece a fração
   E se achamos a unidade
   Está resolvida a questão


   Prá finalizar, vamos recordar
   Que menos por menos dá mais amor
   Se são as paralelas
   Ao infinito se encontrar
   Por que demora tanto os corações a se integrar?
   Se infinitamente, incomensuravelmente,
   Eu estou perdidamente apaixonado por você.


                                                           TOM JOBIM

sexta-feira, 7 de junho de 2013

                          LER

   Segundo Nina Hortas, "ler me dá prazer", tudo o que fazemos, temos que fazer por prazer e ler é uma delas. Se lermos por obrigação, torna-se uma coisa massante, chata, complicada é o que acontece com a Matemática para muitos.
   Por isso, temos que tornar a Matemática prazerosa, para termos alunos dedicados e interessados.
   E, talvez os blogs desse curso poderão ajudar!
                         Meu Perfil

   Sou professora de Matemática, efetiva da EE.Oswaldo Cruz,da DE Centro-Sul, localizado na Mooca, bairro tradicional onde moro a 43 anos.
   Amo o que faço, por isso sempre procuro me atualizar e aprender.Adoro ler livros espíritas, assisto todos os tipos de filmes, amo os animais e a natureza, não é à toa que o blog leva o nome do meu cão: "Zeus".
   E esse curso e todos os outros que já fiz me leva ter sempre na mente que: " Cabe ao professor, através da leitura, criar condições para que os alunos possam ir além do conhecimento cotidiano e de suas experiências, possam estabelecer articulações com o conteúdo em estudo, possam formalizar o conhecimento e aplicá-lo para melhor compreender seu contexto e o mundo e possam enfrentar os problemas com que se deparam na própria vida"!

                        Kátia Aulisio Bonagura.
  

quinta-feira, 6 de junho de 2013

POEMA


            FORMAS PERFEITAS

Com um duplo cone e um serrote
Apolônio mostrou ao mundo
Elipses, hipérboles e parábolas.
Eram formas tão perfeitas,
Que na Matemática
Já tinham uma equação.
A sua beleza e harmonia
Levaram-nos do plano para o espaço
E também de Apolônio ao nosso dia-a-dia.
(autor desconhecido)

ATIVIDADE MATEMÁTICA

Polinômios - Atividade 13

3 ANO
Ficha de trabalho com exercícios de matemática para o 8º Ano. Resolve os exercicios de Polinômios, indica as expressões que representam monômios. Indica o coeficiente, a parte literal e o grau de cada monômio. Indica monômios semelhantes. Atividade educativa com exercícios sobre Polinômios pronta a imprimir da atividade 13.
 Exercicios de Matematica 8 ANO

FELICIDADE


                                                        FELICIDADE

Talvez o paraíso seja uma esfera.
Porque a esfera é resultado da rotação do objeto mais perfeito do universo: o círculo.
Mas como tudo é relativo, o meu paraíso se forma não apenas com esta figura geométrica.
Mas também com outras.
Não tão perfeitas quanto o círculo.
O meu céu é construído com a hipérbole que formamos pra dormir.
Com a elipse formada quando você me abraça.
E também com o círculo de sentimentos bons que me envolvem quando você está por perto.
Todos estes lugares geométricos rotacionados resultam na quádrica que denomino Nosso PARAÍSO.
Que nunca será tão perfeita quanto a esfera idealizada inicialmente.
Visto que, por definição, nunca será uma superfície de revolução.
Ou seja, não exibirá uma simetria em relação a algum eixo.
Porém, esta quádrica assume função análoga a inicial e é suficiente para me fazer feliz por toda eternidade.
Viviane Ezequiel

O GRÁFICO DO AMOR


          O Gráfico do Amor

Um dia, vivi um amor!
Gostoso, atencioso, caloroso...
A intensa necessidade de estar era notória,
Meu amor aumentava, e sua correspondência também...
Muito mais do que a minha, ...
As manhãs eram gostosas,
As tardes eram alegres, e
As noites? quentes...ah...
E o tempo passando...
Meu amor foi crescente...
Situado ao primeiro quadrante...
Sem defeitos, sem tristezas...
Tendia ao infinito por vontade...
Mas existe amor eterno?
Será que cresceria eternamente?
Existe um tempo, onde uma causa...
Imperdoável causa esta, que nos entristece..
Que leva ao tombo, ao fim, ou ao intervalo?
Esperança minha que seja um intervalo...
Mas que grande intervalo...
Retrógrado, para partir do mesmo ponto..
Para recomeçar com a mesma intensidade...
Mas o infinito existe, existe o para sempre?
Ou o infinito é um pensamento imaginário...
Desejoso e necessário ao coração, às emoções...
O crescer pode até não ser infinito,
Mas sonho com a tranqüilidade, com a bonança...
Com o equilíbrio das emoções...
Ainda sonho com o meu amor...
Quem sabe voltando para mim....
June Cunha de Araujo 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Jogos Lúdicos

74 - Quente ou frio com Marcha Lenta - Encontre os objetos que o Marcha Lenta escondeu. Tem um termômetro que indica quente ou frio. você tem 3 chanches.Quente ou frio com Marcha Lenta 
Encontre os objetos que o Marcha Lenta escondeu. Tem um termômetro que indica quente ou frio.

Atividade para anos iniciais

Atividade para anos iniciais

Geometria na Arquitetura

GEOMETRIA NA ARQUITETURA

A geometria aparece com grande freqüência na arquitetura, permitindo beleza e harmonia nas mais variadas obras.
O Retângulo de Ouro, construído a partir do Número de Ouro, é considerado a mais estética das formas retangulares e é utilizado pelo homem na arquitetura.
Observe as construções abaixo.


Parthenon, em Atenas, Grécia, construído por volta de 440a.C. Suas dimensões externas formam um perfeito Retângulo de Ouro

A Geometria na Natureza

A Geometria na Natureza
 
Uma das primeiras características geométricas com que deparamos quando procuramos detectá-las na Natureza é, porventura, a geometria.A geometria na Natureza é um fenómeno único e fascinante. Esta ideia surgenaturalmente ao espírito humano, remetendo-o para umequilíbrio eproporção, padrãoe regularidade, harmoniae beleza, ordeme perfeição. Estes são alguns dos vocábulos que resumem reacções que temos inerentes às que abundam na Natureza, nas formas vivas e inanimadas. Podemos encontrar geometria sob as mais diversas formas e em diferentes locais.Um perfeito exemplo de geometrico encontrada na natureza é o caso do planeta, a qual apresenta um circulo.http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm203/geometria.htm

Funções

FUNÇÕES
  Uma das justificativas para o ensino de funções está em descrever e permitir estudar o comportamento de certos fenômenos tanto do cotidiano como de outras áreas do conhecimento como a Física, Geografia ou Economia. Dentro da Matemática o ensino de funções tem duas justificativas importantes. A primeira delas é entender as funções como parte da construção de sentido da Àlgebra. A segunda justificativa está no caráter integrador que as funções possuem entre conteúdos e conceitos matemáticos.
  Um aspecto importante do estudo de funções é o fato dessas funções terem sido responsáveis pelo avanço tecnológico em diferentes épocas, como é o caso do período das navegações ou atualmente na agrimensura, o que permite aos alunos perceberem o conhecimento matemático como forma de resolver problemas que os homens se propuseram e continuam se propondo. (Brasil, PCN+, 2002, p.121-122)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Atividade para EF II

  
Encontre o oposto (a partir da 6ª série)

Data: 01/08/2008
Objetivo
Despertar no aluno a importância dos números inteiros, em especial os números opostos pela sua característica de que quando somados resultam em zero.
Material
- 40 fichas com os números inteiros de -20 a -1 e de 1 a 20.
Procedimento:
O jogo é disputado em duas duplas.
Posicione as 40 fichas viradas para baixo sobre uma classe.
Os alunos decidem quem começa através de par ou ímpar.
O jogador vira duas cartas. Se os números forem opostos ele ganha o par e tem direito a mais uma jogada, caso contrário ele vira as cartas novamente para baixo e passa a vez para o outro jogador. 
Ao terminarem as cartas na mesa, o vencedor é o jogador que tem mais pares de números opostos.

Atividade para EFII

  
Sólidos geométricos (3ª série)

Data: 29/05/2009
As figuras abaixo são sólidos geométricos: o cubo, o cilindro, o cone, a esfera, a pirâmide e o paralelepípedo.
                
Os sólidos que tem superfície curva são chamados de corpos redondos.
Os sólidos que tem superfície plana são chamados de poliedros.
Exercício:
1) Com qual sólido geométrico se parece?
a) se parece com:.................................................
b) se parece com:................................................
c) se parece com:..................................................
d) se parece com:.................................................
e) se parece com:..................................................
f) se parece com:.....................................................

Atividade para EFII

Sistema Monetário Brasileiro

Data: 14/01/2010
Quando compramos ou vendemos alguma coisa, usamos dinheiro.
Todo país tem o seu dinheiro.
O nosso dinheiro é o real.
O símbolo do real é R$.
1 real equivale a 100 centavos.
O nosso dinheiro pode ser encontrado em moedas e cédulas (notas).

1) Represente e escreva ao lado as quantias:
a)  +  +  = R$ 106,00
cento e seis reais
b)  +  +  +  +  =
____________________ 
c)  +  +  +  =
____________________
d)  +  +  =
____________________

2) Escreva por extenso as quantias:
a) R$ 63,00 : _______________________
b) R$ 48,00:  _______________________
c) R$ 50,00:  _______________________
d) R$ 361,00: ______________________
e) R$ 195,00:  ______________________
f) R$ 10,00:  _______________________

Um Comentário

Luís Augusto Fischer: 

História da matemática


Minha praia é a literatura, que estudo e leciono regularmente. Mas não posso alegar inocência total em matéria de matemática, porque gosto do campo e porque estudei um pouco, em outra encarnação. Isso me leva a ler, de vez em quando, livros sobre matemática, e calhou de encontrar uma instigante História da Matemática – Uma Visão Crítica, Desfazendo Mitos e Lendas (Zahar), de Tatiana Roque, professora da UFRJ, especialista no ramo e experiente pesquisadora de história da ciência. Tropeço em muitas partes, fico boiando em momentos de demonstração; mas também vibro com a argumentação e com descobertas, que sempre ocorrem.
Sou um fascinado por história, qualquer uma, em especial a da literatura, de forma que leio estudos historiográficos de qualquer área sempre com esse interesse por debaixo. E aqui a autora se encarrega de mostrar, com paciência e texto seguro, o quanto há de construção histórica nas descrições aparentemente neutras do desenvolvimento da matemática. Um dos alvos centrais do livro é a fantasia de que a Europa é a única a ter desenvolvido matemática de verdade, sendo ela também, na mesma fantasia, a herdeira natural de fases anteriores, dos conhecimentos mesopotâmicos e gregos. A autora relata a história tradicional, mistificadora, e argui os fatos com cautela e ótima informação.
Mas o legal mesmo, para o leitor vadio que sou, é descobrir pérolas pelo caminho. Uma delas: ao repassar a história do indiano Baskhara (sim, o da fórmula aquela), o livro mostra em linguagem algébrica moderna aquela coisa toda, e depois reproduz o exemplo de um antigo livro indiano. Assim, depois da aridez dos x, y e z, diz o exemplo: "De um enxame de abelhas, tome a metade, depois a raiz. Esse grupo extrai o pólen de um campo de jasmins. Oito nonos flutuam pelo céu. Uma abelha solitária escuta seu macho zumbir sobre uma flor de lótus. Atraído pela fragrância, ele tinha se deixado aprisionar na noite anterior. Quantas abelhas havia no enxame?"
Não é uma beleza? Toda uma ficção, com traços poéticos, para apresentar problemas matemáticos. (O resultado, para quem se interessa: são 72 abelhas, no total.)

A necessidade prática ou a pura abstração?
Alguns estudiosos defendem que a matemática teria surgido de necessidades práticas urgentes do homem, como a demarcação de áreas, o levantamento de seu rebanho, partindo para a valoração de objetos (dinheiro). Outros já definiam que a matemática teria surgido do lazer de uma classe de sacerdotes ou de rituais religiosos.
O fato é que a matemática é presente em nosso dia a dia de tal forma que não podemos, não devemos e, certamente, não queremos nos distanciar dela.
As funções mais rotineiras de nossa vida têm sido realizadas por computadores: desde uma conta, até o controle de nosso dinheiro no banco, nosso pagamento de salário, e muitas outras atividades são controladas por máquinas que são por sua vez, apoiadas na matemática.
Existe uma tendência cada vez mais crescente da "matematização do mundo". Parece mesmo ser de senso comum que todo e qualquer problema cotidiano possa ser equacionado. Ou seja, será que tudo na nossa vida pode ser expresso como ax + by = c ou outra equação ou inequação qualquer?
E, voltando ao assunto, de onde vêm os a, b, c, x e y ? Quem os inventou e porque?
Os documentos históricos encontrados pela arqueologia que fornecem um pouco de informação a respeito das origens da matemática começam com os egípcios.
História da Matemática
Costumava-se definir a matemática como a ciência do número e grandeza. Isso já não é válido pois certamente a matemática é muito mais do que números e grandezas. Hoje a matemática que conhecemos é intelectualmente sofisticada.
Mas desde os primeiros tempos da raça humana, os conceitos de número, grandeza e forma ocupam a mente e formam a base do raciocínio matemático. Originalmente, a matemática preocupava-se com o mundo que nos é perceptível aos olhos, como parte da vida cotidiana do homem. Pode-se inclusive tentar relacionar a persistência da raça humana no mundo com o desenvolvimento matemático, se assumirmos válido o princípio da "sobrevivência do mais apto".
No princípio, as relações de grandeza estavam relacionadas mais com contrastes do que com semelhanças - a diferença entre um animal e outro, os diferentes tamanhos de um peixe, a forma redonda da lua e a retilínea de um pinheiro.
Acredita-se que o conjunto dessas informações imprecisas deve ter dado origem a pensamentos de analogias, e aí começa a nascer a matemática.
A percepção das duas mãos, das duas orelhas, narinas, propriedade abstrata que chamamos número, foi um grande passo no caminho da matemática moderna.
A probabilidade de que isso tenha surgido de um só indivíduo é pouca. É mais provável que tenha surgido de um processo gradual e que pode datar de 300.000 anos, tanto quanto o descobrimento do fogo.
O desenvolvimento gradual do conceito de número pode ser rastreado em algumas línguas, o grego inclusive, que conservaram na sua gramática uma distinção entre um e dois e mais de dois.
Os antepassados só contavam até dois. Qualquer quantidade maior que isso era dito como muitos. Resquícios desse comportamento é visível em alguns povos primitivos que ainda contam de dois em dois.
Finalmente surgiu a necessidade de expressar os números através de sinais. Os dedos das mãos e dos pés forneciam uma alternativa para indicar um número até 20. Como complemento podia-se usar pedras. Começando a noção de relação de conjuntos: aquilo que se deseja contar, com aquilo que serve de unidade.
O sistema decimal que hoje utilizamos é, segundo Arquimedes, apenas um incidente anatômico pois baseia-se no número de dedos das mãos e pés.
Como pedras são efêmeras para se registrar números, o homem pré-histórico utilizava, às vezes, marcas ou riscos num bastão ou pedaço de osso.
Peças arqueológicas são uma importante fonte de informação sobre o desenvolvimento das noções de números e indicam que essas idéias são mais antigas que os processos tecnológicos como o uso de metais ou de veículos com rodas.
Existem indicadores na língua a respeito das idéias do homem sobre número, como no caso do número onze e doze. Eleven significava originalmente um a mais e twelve, dois a mais, ficando clara a adoção do sistema decimal.
Mais tarde, gradativamente, foram surgindo palavras que exprimiam idéias numéricas. Sinais para números provavelmente precederam as palavras para números (é mais fácil fazer incisões num bastão do que estabelecer uma frase para identificar um número).
A tendência da linguagem de se desenvolver do concreto para o abstrato pode ser percebida em muitas das medidas de comprimento em uso atualmente: a altura de um cavalo é medida em palmos e as palavras pé e ell (cotovelo) também derivaram de partes do corpo.
Ainda não é possível fazer afirmações a respeito da idade da matemática, tanto aritmética quanto geométrica. Heródo e Aristóteles apresentaram suas teorias. O primeiro sugerindo que a geometria se originou no Egito, devido à necessidade pratica de se fazer medidas de terra a cada inundação causada pela cheia do Nilo. Já Aristóteles sugeriu que a geometria teria surgido de uma classe de sacerdotes do Egito, como lazer.
O certo é que o homem neolítico já possuía noções que deram inicio à geometria, o que pode ser evidenciado pelas peças arqueológicas descobertas com desenhos geométricos, com relações de congruência e simetria.
De fato o que parece evidente é que a matemática tenha surgido muito antes das primeiras civilizações e é desnecessário e sujeito a erros grotescos, tentarmos datar ou dar um motivo específico para o surgimento de cada fase. A geometria pode ter se desenvolvido da necessidade de demarcação de espaços, do gosto por formas precisas, de rituais primitivos, ou seja, vários seriam os caminhos para levar ao início dessa habilidade do homem.

EGITO

Antes do quarto milênio a.C. um forma primitiva de escrita estava em uso na Mesopotâmia. Num processo gradual evoluíram os primitivos registros pictográficos para uma ordem linear de símbolos mais simples. Surge a escrita cuneiforme, que dava significado pelos arranjos das marcas em cunha.
Foi encontrada uma rocha A Pedra Rosetta, em 1799, egípcia, que trouxe muitas informações a respeito dos números. Encontrou-se uma numeração hieroglífica que baseava-se no sistema decimal.
Determinados símbolos indicavam valores de 10, 100, 1.000, 10.000 e 100.000. Por repetição desses símbolos, escrevia-se o número desejado.
As pirâmides egípcias exibiam tão alto grau de precisão na construção e orientação que lendas surgiram em torno delas. A sugestão de que a razão do perímetro da base da pirâmide Queops, para a altura foi conscientemente posta no valor 2p está em desacordo com o que se sabe da geometria dos egípcios.
Aos egípcios também podemos atribuir a autoria do primeiro calendário. Tendo-se interessado pela observação dos astros, concluíram que a inundação anual do Nilo ocorria pouco depois que a estrela Siriús se levantava a leste, logo antes do sol. Assim, como essas aparições da Siriús ocorriam em intervalos de 365 dias, os egípcios estabeleceram um calendário solar feito de doze meses de trinta dias cada um e mais cinco dias de festa.
Ocorre que esse ano oficial era curto demais por um quarto de dia e foram necessárias correções pois a cada quatro anos, as estações avançavam em um dia.
Outra fonte de informação sobre a matemática antiga, além dos escritos hieroglíficos, são alguns papiros egípcios de mais de três milênios de idade.
O maior deles, conhecido como Papiro de Rhind ou Papiro Ahmes usa uma escrita chamada hierática, diferente da hieroglífica.
A base ainda é o sistema decimal, mas já são adotados sinais especiais para representar dígitos e múltiplos de potências de dez. O número quatro, por exemplo, não é mais representado com quatro barras verticais mas com uma barra horizontal. E assim por diante com outros números.
História da Matemática
O homem da Idade da Pedra não tinha necessidade de usar frações pois podia tomar como unidade a menor porção possível. Mas as culturas posteriores, Idade do Bronze, começaram a sentir necessidade de trabalhar com frações. Existe uma notação especial para uma fração na escrita hieroglífica e hierática.
Os egípcios trabalhavam bem com a fração 2/3, para a qual tinham um sinal hierático. Tanto que para achar um terço de um número, primeiro achavam 2/3 e tomavam a metade disso.
Conheciam usavam o fato de que dois terços da fração unitária 1/p ser a soma de duas frações unitárias 1/2p e 1/6p, e sabiam que o dobro da fração 1/2p é a fração 1/p.
É interessante verificar o modo como os egípcios encaravam frações de forma geral m/n. Não como uma "coisa" elementar, mas como parte de um processo incompleto. Por exemplo, a fração 3/5, para nós irredutível, era pensada como soma de três frações unitárias 1/3 + 1/5 + 1/15.
O papiro de Rhind fornece uma tabela para a transformação de frações gerais em somas de frações unitárias. Começa fornecendo 2/n como soma de frações unitárias, para todos os valores ímpares de n de 5 a 101. E assim outros equivalentes.O último item da tabela decompõe 2/101 em 1/101 mais 1/202 mais 1/303 mais 1/606. Isso mostra uma habilidade aritmética que é difícil de encontrar mesmo atualmente, apesar de nossos recursos técnicos e tecnológicos.
O tipo de combinação de frações escolhidas não é explicada. O porque de uma certa combinação e não outra, fica sem resposta.
O mais curioso que é saber como se desenvolve na mente, no raciocínio do escriba, o método para combinar as frações unitárias, permanece um mistério.
Ahmes começa sua obra garantindo que ela "forneceria um estudo completo e minucioso de todas as coisas... e o conhecimento de todos os segredos", por isso a parte principal do papiro que se segue às tabelas é composta de oitenta e quatro problemas sobre questões variadas. Os problemas geralmente usam cerveja, pão e coisas do cotidiano para se expressar.
A operação aritmética fundamental no Egito era a adição. A multiplicação e divisão eram efetuadas no tempo de Ahmes por sucessivas duplações. Um exemplo: a multiplicação de 69 por 19 seria efetuada somando 69 com ele mesmo para obter 138, depois adicionando a si próprio para alcançar 276, novamente duplicando para obter 552 e mais uma vez, dando 1104, que é dezesseis vezes 69. Como 19 = 16 + 2 + 1, o resultado da multiplicação de 69 por 19 é 1104 + 138 + 69, ou seja, 1311.
Na divisão, inverte-se o processo de "duplação", e o divisor é dobrado sucessivamente em vez do multiplicando.
Identifica-se, também, em alguns problemas o uso da propriedade de comutatividade da multiplicação.
No papiro Ahmes encontram-se ainda muitos problemas que mostram conhecimento de manipulações equivalentes a regra de três.
A maioria dos problemas são do tipo "aritmético", mas já aparecem alguns do tipo "algébrico", em que pede-se a solução para uma incógnita numa equação linear da forma x + ax = b ou x + ax + bx = c, onde a, b e c são conhecidos e x é a incógnita.
Não há comprovações de que os egípcios conheciam o Teorema de Pitágoras, mas existem problemas geométricos no papiro Ahmes, que mostram que tinham conhecimento de como calcular a área de um triângulo isósceles, tratando-o como dois triângulos retângulos, deslocando-se um deles de modo que os dois juntos formam um retângulo.
Começa a ser utilizada uma teoria sobre congruência e já são utilizadas provas matemáticas. O problema com a geometria dos egípcios é que lhes faltava uma clara distinção entre o que era exato e o que era aproximação.
No entanto, a regra dos egípcios para achar a área do círculo é considerada um dos maiores sucessos da época: Ahmes assume que a área de um campo circular com diâmetro de nove unidades é a mesma de um quadrado com lado de oito unidades. Significa que o valor encontrado para p (atualmente a área do círculo é dada por p r2) é 31/6. Mas mesmo assim não dá sinais de saber que a área do círculo e do quadrado não são exatamente iguais.
Não se conhecem teoremas ou demonstrações formais da matemática egípcia, mas as comparações sobre perímetros, áreas de círculos e quadrados são as primeiras afirmações precisas da história a respeito de figuras curvilíneas.
Apesar de tudo isso os egípcios não evoluíram muito em sua matemática. A matemática de Ahmes era a de seus antepassados. A vida estável, tranqüila do povo egípcio parece não ter motivado seus progressos na área do cálculo.
A grande maioria dos problemas apresentados por Ahmes e em outros papiros encontrados daquele tempo, dizem mais respeito a aritmética e geometria práticas. Não houve desenvolvimento de teorias formais. Cada solução era encontrada especificamente para determinado problema.
Contudo historiadores dizem que a matemática grega deve ter se baseado na dos egípcios.
A Mesopotâmia oferece mais detalhes do desenvolvimento da Matemática.

MESOPOTÂMIA

História da Matemática
As civilizações antigas da Mesopotâmia são comumente chamadas de babilônicas, apesar de que a cidade de Babilônia não foi o centro de cultura do vale Mesopotâmico.
A região sofreu diversas invasões de outros povos, mas que ao invés de interferirem negativamente em sua cultura, ao contrário aprenderam e adotaram muitos conhecimentos dos mesopotâmicos.
A escrita era a cuneiforme, que talvez tenha surgido até mesmo antes da hieroglífica dos egípcios. O fato é que as cerâmicas, tabuletas, com escrita cuneiforme fornecem muito mais informação dos que os papiros egípcios devido a sua conservação.
Ao contrário da maioria das civilizações o sistema numérico mesopotâmico tinha como base o valor sessenta. Acredita-se que o sistema de base sessenta tenha sido usado por ser possível sua subdivisão em metades, quartos, quintos, sextos, décimos, etc...até dez divisões são possíveis.
Até hoje, o sucesso desse sistema se reflete em nossas unidades de tempo e medida de ângulos.
Aos babilônios se deve a invenção do sistema posicional. Com apenas seus símbolos para unidades e dezenas, podiam representar qualquer número, por maior que fosse, por repetição e mudança de posição. Este é o mesmo princípio de nosso sistema numeral.
Nosso número 222 usa o mesmo algarismo três vezes, com significado diferente de cada vez: uma vez vale duas unidades, outra vale duas dezenas e a última duas centenas (duas vezes o quadrado da base dez).
Quando escreviam História da Matemática, separando claramente grupos de dois símbolos, entendiam que o primeiro grupo a direita representava duas unidades, o segundo o dobro de suas base (60) e o terceiro, o dobro do quadrado de sua base. Portanto esse numeral indicava 2(60)2 + 2(60) + 2 = 7322 (em nossa notação).
Os babilônios, a principio parecem não ter tido um modo de representar o vazio (zero). Não havia notação para zero, embora às vezes deixassem um espaço em branco para indicar zero. Isso confundia as formas escritas para alguns números como 22 e 202. Criou-se, mais tarde, um símbolo para zero, mas que só era usado em posições intermediárias.
A superioridade matemática dos mesopotâmicos sobre os egípcios está em que aqueles estenderam a notação posicional às frações.
O que significa que a notação decimal das frações que conhecemos já era por eles conhecida, sendo que foram capazes de calcular a raiz quadrada de dois com até três casas sexagesimais.
Já manipulavam bem, equações usando palavras como incógnitas, num sentido abstrato. Conheciam bem o processo de fatoração.
A resolução de equações quadráticas e cúbicas também os coloca em destaque com relação a matemática dos egípcios. Este tipo de resolução é um feito notável, admirável não tanto pelo alto nível de habilidade técnica quanto pela maturidade e flexibilidade dos conceitos algébricos envolvidos. E por que se espantar com seu alto nível e amadurecimento, se foi deles que aprendemos o que sabemos e que nos autoriza a elogiá-los?
O que certamente nos dá essa autorização é o nosso simbolismo algébrico, sem o qual não podemos ter certeza de entender o raciocínio da matemática primitiva.
Assim, para nós, é fácil ver que (ax)3 + (ax)2 = b é essencialmente o mesmo tipo de equação que y3 + y2 = b, mas reconhecer isso sem nossa notação é uma realização de significado muito maior para o desenvolvimento da matemática que até mesmo o princípio posicional na aritmética.
Algum desenvolvimento geométrico pode ser constatado com tabuletas que indicavam relações entre os lados de um triângulo. Apesar de não se poder ter certeza, acredita-se que os Mesopotâmicos conheciam também as fórmulas gerais de progressão geométrica e a soma dos n primeiros quadrados perfeitos. No entanto, como nos papiros egípcios, as tabuletas Mesopotâmicas não descreviam os procedimentos mas apenas davam as questões e os resultados.
O Teorema de Pitágoras não se encontra expresso em nenhuma tabuleta ou lista, mas certamente era conhecido e usado e não só em triângulos isósceles. Foi encontrado um problema em que uma escada ou prancha de comprimento 0;30 (1/2 na nossa notação) está apoiada a uma parede; a questão é de quanto a extremidade inferior se afastará da parede se a superior escorregar para baixo de uma distância de 0;6 unidades? A resposta é encontrada corretamente usando o teorema de Pitágoras.
Toda a matemática desenvolvida por babilônios e egípcios dá a entender que se originava de questões concretas, imediatas. Mas, mesmo assim, há alguns indícios de abstração e de matemática por recreação.

CHARADAS

CHARADAS MATEMÁTICAS

Tente descobrir a resposta dessas adivinhas selecionadas pelo grande matemático brasileiro Malba Taham:

1- O que é, que é ? Uma árvore tem doze galhos, cada galho com trinta ninhos, cada ninho com sete passarinhos ?

2- O que é, que é ? São sete irmãos. Cinco têm sobrenome e dois não ?

3- O que é, que é ? É inteiro e tem nome de pedaço ?

4- Quais são as duas meias que juntas não são uma ?

5- Tenho comigo garrafa e meia. Recebi depois garrafa e meia. Poderá você dizer o total que ficou em meu poder ?

6- Quem de dois tira um quantos ficam ?

7- Qual é a diferença entre um ventilador parado e um homem de pé ?

8- Paulo, naquele negócio, ganhou vinte e cinco menos. Quanto ganhou Paulo ?

9- Quatro dúzias de perguntinhas e mais uma, quantas perguntas são ?

10- O matemático chamou o empregado e disse-lhe: “Coloque esses trezentos livros nos cantos desta sala. São quatro cantos e todos devem ficar com o mesmo número par de livros. “